ATA Nº 10/CONSC CL/UFFS/2024

Pauta: Continuação das discussões acerca da alocação/áreas prioritárias para os novos códigos de vagas docentes do Campus Cerro Largo.

ATA Nº 10/CONSCCL/UFFS/2024

 

Aos onze dias do mês de setembro do ano de dois mil e vinte e quatro, às treze horas e cinquenta e cinco minutos, no Auditório Prof. Diego Manenti, foi realizada a segunda Sessão Extraordinária do Conselho de Campus do presente ano, presidida pelo presidente, Bruno München Wenzel. Fizeram-se presentes à sessão os seguintes conselheiros: membros natos: Judite Scherer Wenzel, Adenise Clerici, Débora Leitzke Betemps, Nessana Dartora, Manuela Gomes Cardoso, Demétrio Alves Paz, Neusete Machado Rigo, Liziara da Costa Cabreira, Edemar Rotta David Augusto Reynalte Tataje, Roque Ismael da Costa Güllich; representantes docentes: Ana Cecília Teixeira Gonçalves, Danusa de Lara Bonotto, Fabiano Cassol, Márcio do Carmo Pinheiro; representante dos técnicos-administrativos: Carline Andréa Welter, Roberta Titton; representante da comunidade regional: Marta Schoffen; suplentes no exercício da titularidade: Reneo Pedro Prediger, Cássio Luiz Moser Belusso (membros natos), Gilmar Roberto Meinerz, Daniel Joner Daroit, Denize Ivete Reis (representantes docentes); suplentes presentes: Daniela Oliveira de Lima, Márcio Antônio Vendrúscolo, Caroline Mallmann Schneiders, Ivann Carlos Lago, Eliane Gonçalves dos Santos, Juliana Marques Schöntag, Eduardo da Pieva Ehlers. Não compareceram à sessão por motivos justificados os conselheiros: Louise de Lira Roedel Botelho, Aline Beatriz Rauber, Anderson Spohr Nedel, Fabiane Andrade Leite, Rodrigo Prante Dill, Tatiane Chassot, Bruna Olegário Mughiuti, Gabriel Mateus Marmitt, Nestor Inácio Scher. Conferido o quórum regimental, o Presidente declarou aberta a sessão, passando de imediato à ORDEM DO DIA, por tratar-se de sessão extraordinária, com pauta única: Continuação das discussões acerca da alocação/áreas prioritárias para os novos códigos de vagas docentes do Campus Cerro Largo. O presidente recapitulou a discussão sobre a matéria na última sessão ordinária do Conselho de Campus, realizada no dia quatro de setembro, na qual foi iniciado o debate referente à alocação dos novos códigos de vagas docentes disponíveis ao Campus Cerro Largo. No total são quatro códigos de vagas novos, com possibilidade iminente de mais duas vagas disponíveis, um relacionado à aposentadoria de um docente e outro oriundo da devolução de um código de vaga resultante de uma redistribuição docente para a UFRGS. Também foi discutida naquela oportunidade a possibilidade de abertura do curso de Engenharia Civil, que se concretizaria com a destinação de uma vaga nova mais as duas vagas que serão disponibilizadas futuramente. Sendo assim, restariam três códigos de vagas novos para serem alocados entre as cinco demandas apresentadas nas sessões anteriores. Durante a semana, a direção de Campus realizou uma reunião com os coordenadores dos cursos de graduação e pós-graduação, a fim de dialogar e ajustar alguns pontos antes da sessão extraordinária; um dos objetivos da reunião foi perceber se o grupo entendia como pertinente o encaminhamento de uma proposta reformulada, no sentido de destinar três códigos de vaga futuros para a abertura do curso de Engenharia Civil; após ampla discussão, a indicação foi positiva e, por isso, o assunto foi encaminhado para votação na presente sessão extraordinária; dessa forma, restaram quatro códigos de vagas novos para serem distribuídos entre as cinco demandas. Dado esse contexto, foi acordado na reunião dos coordenadores que a votação ou a decisão da matéria ocorreria em duas etapas: a primeira com definição de abertura do curso de Engenharia Civil; caso aprovado, na segunda etapa seria definida a alocação dos códigos de vaga novos entre as cinco demandas apresentadas nas sessões anteriores (Sociologia e Ciências Políticas; Educação Matemática; Letras/Linguística; Pedagogia/Psicologia da Educação e Botânica). O presidente lembrou ainda que, na última sessão ordinária, foi pontuada a necessidade de três códigos de vagas docentes para a abertura do curso de Engenharia Civil, sendo que o curso precisa de mais um código de vaga futuro. Outra consideração apontada foi a possibilidade de os dois códigos de vaga futuros serem de docentes da área de botânica, sendo interessante reservar uma das quatro vagas novas para suprir a necessidade de docente dessa área, restando então três códigos de vagas novos para distribuir entre as quatro demandas restantes. A seguir, o presidente sugeriu que cada grupo apresentasse os seus argumentos, por aproximadamente dez minutos, continuando com as discussões da matéria e em seguida a deliberação por votação secreta, em três etapas: a primeira com as quatro opções, sendo que a mais votada receberia uma vaga; da mesma forma a segunda com as três áreas restantes; e do mesmo modo a terceira com as duas áreas restantes, sendo que a última colocada ficaria sem o código de vaga. Destacou também a importância da definição sobre a abertura do curso de Engenharia Civil na sessão, pois o assunto vai ser tratado na próxima sessão do CONSUNI, no dia vinte e sete de setembro e, caso for aprovado, já poderia ser incluído o curso no próximo SISU, visto que já tem a aprovação do Conselho Estratégico Social. O presidente colocou esse ponto em debate; após as manifestações dos conselheiros, foi aprovada por consenso a indicação de criação do curso de Engenharia Civil. Continuando, o presidente indicou a alocação do código de vaga para Botânica, como consequência da aprovação do curso de Engenharia Civil, o que foi referendado pelo plenário. Passou-se então à discussão da alocação dos três códigos de vagas restantes. A proposta da presidência foi de que representantes das áreas que pleiteiam uma vaga utilizassem dez minutos para apresentar seus argumentos de defesa, e a seguir o plenário deliberasse sobre o assunto. Antes disso, o presidente apresentou a planilha elaborada pela coordenação acadêmica, em que foram redimensionados os docentes pelas áreas novas do CNPq, retirando da lista a docente Mardiore Tanara Pinheiro dos Santos e somando a carga horária dela na carga horária do professor Anderson Machado de Mello, por solicitação da coordenação de curso de Ciências Biológicas; a planilha contemplou a média de carga-horária dos docentes por área. Iniciando as manifestações, os professores Ivann Carlos Lago e Edemar Rotta apresentaram os argumentos da área de Sociologia e Ciência Política; o professor Ivann destacou que a vaga para a área é uma demanda de longa data, que vem sendo resolvida de forma provisória, juntando turmas dos cursos de graduação; disse que se nega a defender uma vaga que não é dele e sim da instituição, do domínio comum; o professor Rotta trouxe elementos a serem analisados para a definição da vaga: relação de CCRs com poucos alunos; relação vaga/docente e relação professor/aluno; oferta de vagas/concluintes; produção acadêmica; falou que a vaga não se justifica pelo programa de pós-graduação, mas sim pelos cursos de graduação. O presidente fez alguns apontamentos, dizendo que a carga horária para orientação não pode ser computada na carga horária máxima do docente. A seguir, o professor Cássio Luiz Moser Belusso apresentou os argumentos da área de Educação Matemática, destacando que o curso de Matemática pleiteia a vaga desde 2021, desde a criação do PPC do curso, visando atender a todos os CCRs de Estágios e TCCs, necessários para a integralização do curso, e também visa atender demandas do curso de Pedagogia, sendo uma demanda imediata. Continuando, a professora Caroline Mallmann Schneiders e o professor Demétrio Alves Paz apresentaram os argumentos da área de Letras/Linguística; a professora Caroline contextualizou que a vaga pertencente à professora Cleuza Pelá, quando ela se aposentou, foi passada para outro curso, que precisava mais na época, pois o curso de Letras contava com a docente Leila Bom Camillo, que se encontrava em exercício provisório no Campus; destacou que a área de Linguística também é demandada pelo CELUFFS, PIBID, etc. A professora Neusete Machado Rigo apresentou os argumentos da área de Pedagogia, manifestando que inicialmente o curso solicitou docente da área de Psicologia, mas que no decorrer do tempo a demanda por docente da área de Pedagogia sobressaiu, pois são apenas três docentes dessa área para atender todo o curso de Pedagogia, principalmente os CCRs de Estágios. Após as explanações, a presidência abriu a palavra para o debate dos conselheiros. A coordenadora acadêmica destacou a importância das fusões de turmas em algumas disciplinas, o que possibilita e viabiliza a oferta de novos cursos, otimizando várias questões acadêmicas. O professor Ivann sugeriu a retirada da área de Sociologia e Ciência Política do processo de votação. A presidência argumentou que havia conselheiros que queriam votar nessa área, por isso a necessidade de permanência na relação para a votação. A coordenadora acadêmica manifestou que essa é uma área prioritária, e portanto deveria permanecer no pleito. O presidente perguntou se havia consenso em retirar a área de Sociologia e Ciência Política da votação; após as manifestações dos conselheiros a área foi mantida. Conforme explicado anteriormente, a realização da votação secreta seria da seguinte forma: i) os conselheiros votam em três áreas prioritárias, sendo que a mais votada ocupa a primeira vaga; ii) os conselheiros votam em duas áreas prioritárias, sendo que a mais votada ocupa a segunda vaga; iii) os conselheiros votam em uma área prioritária, sendo que a mais votada ocupa a terceira vaga; dessa forma serão escolhidas três áreas e uma ficará de fora. Em um segundo momento será preciso definir os requisitos para as vagas que forem definidas. A sugestão foi aprovada pelo plenário. Continuando, foi iniciada a votação, com o total de vinte e quatro votantes. Na primeira rodada, a área de Educação Matemática foi a mais votada (vaga 1); na segunda rodada, a área de Linguística foi a mais votada (vaga 2); na terceira rodada, a área de Pedagogia foi a mais votada (vaga 3). A sessão foi prorrogado por quinze minutos. A seguir passou-se à definição dos requisitos para contratação de docentes das áreas eleitas. Para Educação Matemática: graduação - licenciatura em Matemática, doutorado em programa de pós-graduação classificado na área da CAPES 46 - Ensino ou classificado na área da CAPES 38 - Educação. Para Letras/Linguística: graduação - licenciatura em Letras, doutorado em programa de pós-graduação classificado na área de Linguística. Para Pedagogia/Psicologia: graduação em Pedagogia licenciatura, doutorado em programa de pós-graduação classificado na área CAPES 38 - Educação. Para Botânica não foi definido pois envolve dois cursos, Ciências Biológicas e Agronomia; as coordenações dos cursos irão conversar e definir os requisitos para contratação, informando à Direção do Campus para encaminhamento da vaga. Às dezessete horas e sete minutos foi encerrada a sessão, da qual eu, Sheila Maria de Oliveira, secretária executiva, lavrei a presente ata que, depois de aprovada, será assinada por mim e pelo presidente. Cerro Largo/RS, 11 de setembro de 2024.

Data do ato: Cerro Largo-RS, 11 de setembro de 2024.
Data de publicação: 12 de novembro de 2025.

Bruno Munchen Wenzel
Presidente do Conselho de Campus - Cerro Largo

Documento Histórico

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