RESOLUÇÃO Nº 6/CG EALB LS/UFFS/2025
A Coordenação do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos – Bacharelado – Campus Laranjeiras do Sul, da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, no uso de suas atribuições legais, considerando a decisão do colegiado do curso registrada na Ata nº 02/2025, de 16 de setembro de 2025, decide incorporar novos CCRs optativos no PPC 2024.
RESOLVE:
Art. 1º Incluir Componente(s) Curricular(es) no rol de CCRs optativos da Estrutura Curricular 2024 (itens 8.4.1), do Curso de Engenharia de Alimentos, conforme quadro abaixo:
Curso de graduação em Engenharia de Alimentos – Bacharelado Campus Laranjeiras do Sul |
Atividades* |
Total de Horas |
Pré-req |
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Aulas presenciais |
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Nº |
Código |
Componente Curricular |
Teórica |
Prática |
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1 |
GEX600 |
Química experimental |
|
30 |
30 |
- |
2 |
GCH1316 |
Introdução à antropologia |
30 |
|
30 |
- |
3 |
GCH1523 |
Sociologia rural |
60 |
|
60 |
- |
Art. 2º Incluir Componente(s) Curricular(es) no rol de CCRs optativas Extensionistas da Estrutura Curricular 2024 (itens 8.4.2), do Curso de Engenharia de Alimentos, conforme quadro abaixo:
Curso de graduação em Engenharia de Alimentos – Bacharelado Campus Laranjeiras do Sul |
Atividades* |
Total de Horas |
Pré-req |
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Aulas presenciais |
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Nº |
Código |
Componente Curricular |
Teórica |
Prática |
Extensionista |
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1 |
GEN573 |
Segurança do trabalho |
15 |
- |
15 |
30 |
21 |
2 |
GEX1246 |
Tratamento de efluentes e resíduos |
45 |
- |
15 |
60 |
31 |
Art. 3º O(s) Componente(s) Curricular(es) elencados no Art 1º e Art 2º possuem os seguintes quadros de ementários:
Código |
COMPONENTE CURRICULAR |
Horas |
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GEX600 |
QUÍMICA EXPERIMENTAL |
30 |
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EMENTA |
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Normas de segurança no laboratório. Noções básicas de prevenção e combate a incêndios. Produtos químicos e seus efeitos. Preparo de soluções. Equipamentos básicos de laboratório. Técnicas básicas em laboratório de química. Algarismos significativos. Medidas e tratamento de dados. Termoquímica. Soluções. Reações em soluções aquosas. Equilíbrio químico. Solubilidade. Medidas de pH; Métodos titulométricos; soluções tampão. |
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OBJETIVO |
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O objetivo deste componente curricular e de fortalecer os conhecimentos básicos e introduzir os conhecimentos práticos da química a fim do discente ter a capacidade de atuar num laboratório onde são exigidos conhecimentos desta ciência. |
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REFERÊNCIAS BÁSICAS |
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ATKINS, P. W.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2006. CARVALHO, P. R. Boas práticas químicas em biossegurança. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J.; DONATE, P. M.; Fundamentos de química experimental. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2004. RUSSEL, J. B. Química Geral. Sao Paulo: Pearson Makron Books, 1994. v. 1 e 2. SKOOG D. A. et al. Fundamentos de química analítica. Tradução da 8. ed. norteamericana. São Paulo: Cengage Learning, 2005. VOGEL, A. I. Química analítica qualitativa. 5. ed. rev. São Paulo: Mestre Jou, 1981. |
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES |
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KOTZ, J. C.; TREICHEL JR., P. Química e reações químicas. 3. ed. Trad. H. Macedo. São Paulo: LTC, 1998. v. 1 e 2. MALM, E. L.; Manual de Laboratório de Química. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1988. |
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Número de unidades de avaliação |
2 |
Código |
COMPONENTE CURRICULAR |
Horas |
|
GCH1316 |
INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA |
30 |
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EMENTA |
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Etnocentrismo e relativismo cultural; relações étnico raciais; etnografia, trabalho de campo e o olhar antropológico; campo, contextos e paradigmas antropológicos; antropologias periféricas e a antropologia no Brasil. |
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OBJETIVO |
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Apresentar os principais conceitos e noções da antropologia social; proporcionar uma iniciação à prática e ao raciocínio etnográfico e relacional da Antropologia; situar o processo de emergência, consolidação e institucionalização da antropologia como campo acadêmico-científico. |
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REFERÊNCIAS BÁSICAS |
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DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 2010. ERIKSEN, Thomas; NIELSEN, F. S. História da antropologia. Petrópolis: Vozes, 2012. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2003. LARAIA, Roque. Cultura: um conceito antropológico. 23. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do antropólogo. São Paulo: UNESP, 2000. OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. |
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES |
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BENEDICT, Ruth. O crisântemo e a espada. São Paulo: Perspectiva, 2009. BOAS, Franz. A mente do ser humano primitivo. Petrópolis: Vozes, 2010 CASTRO, Celso. Antropologia cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2004. CASTRO, Celso. Evolucionismo cultural: textos de Morgan, Tylor e Frazer. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Paulus Editora, 2019. EVANS-PRITCHARD, Edward. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Jorge Zahar, 2005. MALINOWSKI, Bronislaw. Os argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Ubu Editora, 2018. SCHWARTZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e a questão racial no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. TODOROV, Tzvetan. A conquista da América. São Paulo: Martins Fontes, 2010. |
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Número de unidades de avaliação |
2 |
Código |
COMPONENTE CURRICULAR |
Horas |
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GCH1523 |
SOCIOLOGIA RURAL |
60 |
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EMENTA |
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A constituição histórica do desenvolvimento das forças produtivas e as relações sociais de produção no campo. História, cultura e relações étnico-raciais das populações rurais, tradicionais e camponesas. Sociologia rural contemporânea. As relações campo-cidade-campo. A questão agrária, novos atores sociais e movimentos sociais no campo. Agricultura familiar: diversidade social, tipologia e funcionamento interno. |
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OBJETIVO |
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Familiarizar os estudantes na reflexão e debate crítico em torno das principais noções e temáticas da sociologia rural. |
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REFERÊNCIAS BÁSICAS |
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ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: Editora Hucitec; Campinas: Editora da Unicamp,1998. BUAINAIN, Antônio Márcio (Coord.). Luta pela terra, reforma agrária e gestão de conflitos no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp,2008. ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: Editora Hucitec; Campinas: Editora da Unicamp, 1998. |
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES |
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ABRAMOVAY, Ricardo. O capital social dos territórios: repensando o desenvolvimento rural. Revista Economia Aplicada, n. 2, v. 4, p. 379-397, abril/junho 2000. FERREIRA, Angela Duarte Damasceno. Processos e sentidos sociais do rural na contemporaneidade: Indagações sobre algumas especificidades brasileiras. Revista Estudos Sociedade e Agricultura, n. 18, p. 28-46, out. 2002. SILVA, José Graziano da. Velhos e novos mitos do rural brasileiro. Revista Estudos Avançados, São Paulo, Instituto de Estudos Avançados, USP, v. 15, n. 43, p. 37-50, 2001.
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Número de unidades de avaliação |
2 |
Código |
COMPONENTE CURRICULAR |
Horas |
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GEN573 |
SEGURANÇA DO TRABALHO |
30 |
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EMENTA |
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Conceitos de Saúde e Segurança no trabalho. Acidentes e doenças de trabalho. Análise de riscos físico, químico e biológico nos ambientes laborais. Equipamentos de proteção individual (EPIs) e coletiva (EPCs). Ergonomia e acessibilidade. Normas regulamentadoras de segurança do trabalho na engenharia. Programas de Prevenção e Combate a Incêndio e a desastres ambientais. CIPA – Composição, Organização e Mapa de Risco. Desenvolvimento de atividades de extensão relacionadas aos temas de Segurança do Trabalho com a comunidade externa para aplicação do conteúdo. Apresentação prática dos trabalhos desenvolvidos para a comunidade externa e interação dialógica com a comunidade. |
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OBJETIVO |
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Entender os conceitos básicos de higiene e segurança do trabalho e sua relação com o meio ambiente. Fornecer os Conceitos e legislação de segurança do trabalho e suas aplicações; Conhecer as medidas que devem ser tomadas para prevenir os acidentes de trabalho; Identificar os equipamentos de proteção individuais e coletivos e suas aplicações específicas. |
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REFERÊNCIAS BÁSICAS |
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CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística, segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2016. IDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2005. MATTOS, Ubirajara Aluizio de Oliveira; MÁSCULO, Francisco Soares (org.). Higiene e segurança do trabalho. Rio de Janeiro: LTC, 2019. (Minha Biblioteca). SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de higiene ocupacional e PPRA: avaliação e controle dos riscos ambientais. 11. ed. São Paulo: LTR, 2021. SILVA, Émerson Neves da; ONÇAY Solange Toredo von; PIAIA, Consuelo Cristine; FAGUNDES, Julie Rossato. Movimentações práxicas: no caminho da inserção da extensão no ensino da UFFS. Volume 1. ed Chapecó: UFFS, 2023. (Minha Biblioteca). |
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES |
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BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho & gestão ambiental. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2019. BARSANO, Paulo Roberto. Higiene e segurança do trabalho. São Paulo: Erica, 2014. (Minha Biblioteca). CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. IIDA, Itiro, GUIMARÃES, Lia Buarque de Macedo. Ergonomia: projeto e produção. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2016. PAOLESCHI, Bruno. CIPA: guia prático de segurança do trabalho. São Paulo: Erica, 2009. (Minha Biblioteca). SILVA, Émerson Neves da; ONÇAY Solange Toredo von; PIAIA, Consuelo Cristine; FAGUNDES, Julie Rossato. Movimentações práxicas: no caminho da inserção da extensão no ensino da UFFS. Volume 2. ed Chapecó: UFFS, 2023. (Minha Biblioteca). |
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Número de unidades de avaliação |
2 |
Código |
COMPONENTE CURRICULAR |
Horas |
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GEX1246 |
TRATAMENTO DE EFLUENTES E RESÍDUOS |
60 |
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EMENTA |
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Definição e classificação dos resíduos. Fontes e contaminantes. Tratamento de efluentes industriais no Brasil e no mundo. Caracterização de efluentes líquidos industriais. Aspectos legais sobre poluição ambiental. Monitoramento de efluentes. Tratamento físico, químico e biológico dos efluentes industriais. Tratamento primário, secundário e terciário de efluentes. Resíduos sólidos. Poluição atmosférica. Sistemas combinados de tratamento. Projetos para tratamento de efluentes industriais. Atividades de extensão relacionadas aos temas de Tratamento de Efluentes. |
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OBJETIVO |
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Apresentar aos discentes informações técnicas sobre a diversidades de processos industriais, caracterização qualitativa e quantitativa dos efluentes gerados bem como as possíveis alternativas para seu tratamento. Avaliar e compreender parâmetros de qualidade do ar, água e classificação de resíduos sólidos. Apresentar as legislações para limites de lançamento de efluentes líquidos e de emissão de efluentes gasosos. Mostrar a importância do tratamento de efluentes e resíduos na sustentabilidade e responsabilidade ambiental. |
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REFERÊNCIAS BÁSICAS |
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DERISIO, José Carlos. Introdução ao controle de poluição ambiental. 5. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2017. MATOS, Antonio Teixeira. Manual de análise de resíduos sólidos e águas residuárias. Viçosa: UFV, 2015. SANT’ANNA JUNIOR, Geraldo Lippel. Tratamento biológico de efluentes: fundamentos e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. SILVA, Émerson Neves da; ONÇAY Solange Toredo von; PIAIA, Consuelo Cristine; FAGUNDES, Julie Rossato. Movimentações práxicas: no caminho da inserção da extensão no ensino da UFFS. Volume 1. ed Chapecó: UFFS, 2023. (Minha Biblioteca). SPERLING, Marcos von. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: UFMG, 2005. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias, v. 1). SPERLING, Marcos von. Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte: UFMG, 1996. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias, v. 2). |
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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES |
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LIBÂNIO, Marcelo. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 4. ed. Campinas: Átomo, 2016. MIERZWA, José Carlos; HESPANHOL, Ivanildo. Água na indústria: uso racional e reúso. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. NUNES, José Alves. Tratamento biológico de águas residuárias. 5. ed. Aracaju: J. Andrade, 2017. RICHTER, Carlos A. Água: métodos e tecnologia de tratamento. São Paulo: Blucher, 2009. RICHTER, Carlos A. Tratamento de lodos de estações de tratamento de água. São Paulo: Blucher, 2001. SILVA, Émerson Neves da; ONÇAY Solange Toredo von; PIAIA, Consuelo Cristine; FAGUNDES, Julie Rossato. Movimentações práxicas: no caminho da inserção da extensão no ensino da UFFS. Volume 2. ed Chapecó: UFFS, 2023. (Minha Biblioteca). SPERLING, Marcos von. Lagoas de estabilização. 3. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2017. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias, v. 3). SPERLING, Marcos von; SPERLING, Marcos von. Lodos ativados. 4. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2016. (Princípios do tratamento biológico de águas residuais, v. 4). SPERLING, Marcos von. Princípios básicos do tratamento de esgotos. Belo Horizonte: UFMG, 1996. (Princípios do tratamento biológico de águas residuárias, v. 2). TELLES, Dirceu D’Alkmin; COSTA, Regina Helena Pacca Guimarães (coord.). Reúso da água: conceitos, teorias e práticas. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2010. |
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Número de unidades de avaliação |
2 |
Data do ato: Laranjeiras do Sul-PR, 19 de setembro de 2025.
Data de publicação: 07 de outubro de 2025.
Eduarda Molardi Bainy
Coordenadora do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos (Bacharelado) do Campus Laranjeiras do Sul (emec 5000391)